Alisamento capilar: o perigo escondido no ácido glioxílico que muitas mulheres ainda ignoram
Na foto: Esteticistas fazem alisamento em noiva. (Foto: Marcelo Alves/Onipressphotos).
Os alisamentos capilares continuam em alta entre mulheres brasileiras, mas uma substância presente em muitos produtos vendidos como “sem formol” pode representar um grande risco à saúde: o ácido glioxílico.
Apesar de ser promovido como uma alternativa mais segura ao formol, o ácido glioxílico libera vapores tóxicos de formol quando entra em contato com altas temperaturas, como as da chapinha, parte essencial do processo de alisamento. E o pior: muitas consumidoras sequer sabem disso.

Procure sempre se informar antes de fazer qualquer procedimento estético para não correr riscos irreversíveis. (Foto: Agência Onipressphotos).
Quais são os riscos?
A exposição aos vapores pode causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e pele, crises alérgicas e até aumentar o risco de câncer nas vias aéreas, segundo estudos de órgãos internacionais de saúde. Em ambientes mal ventilados, o perigo é ainda maior – tanto para a cliente quanto para a profissional que aplica o produto.
Marketing enganoso
Embora os rótulos afirmem que os produtos são “livres de formol”, omitem o fato de que o formol é gerado durante o aquecimento do ácido. O resultado: muitas mulheres acreditam que estão fazendo um procedimento seguro, quando na verdade estão se expondo a substâncias perigosas disfarçadas.
O que fazer?
• Desconfie de produtos com ácido glioxílico, mesmo que o rótulo diga “sem formol”.
• Sempre pergunte o que será aplicado no seu cabelo.
• Priorize salões que trabalham com produtos certificados e transparentes sobre a composição.
• Evite procedimentos em locais sem ventilação adequada.
• Consulte dermatologistas e cabeleireiros de confiança antes de qualquer química.
Sua saúde deve vir antes da beleza. O brilho do cabelo não vale o risco silencioso que esses produtos oferecem.
